segunda-feira, 18 de abril de 2011

SEMANA DA FAMÍLIA NA ESCOLA


SEMANA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

Tema: Família X Escola = Sucesso.
O sucesso escolar depende também da união família - escola.
Ações:
01 – Realizar um dia de integração da família na escola com: gincanas, danças, apresentações culturais, oficina de origana e artesanato, karate, coral, atividades na sala de informática ornamentação do jardim da escola.
02- Exposição de fotos dos Projetos e Programas da escola, de trabalhos da Escola Aberta.
03 - Apresentação de slides no data show, músicas gospel por alunos.
Dia: 28/04/2011
Horário: mat - 9h 30mim às 11h 10mim
vesp – 15h 30mim às 17h 10 mim.

O nome da escola


PATRONO
O primeiro morador do rocio da atual cidade de Campo Grande, foi o poconeano João Nepomuceno da Silva, soldado egresso da Guerra do Paraguai. Encontrou-se com ele, Maria Abranches, em Nioaque, mulher aventureira, dessas que acompanha os soldados em suas andanças em operações de guerra. Essas mulheres tiveram papel preponderante na guerra, servindo de enfermeiras, cozinheiras e companheiras dos soldados nos acampamentos e hospitais de sangue.
Nepomuceno conheceu Maria Abranches e foi tomado de amores por ela. Abandonou ambos, a coluna expedicionária ao término da guerra e resolveram correr mundo, conhecer novas terras.
Segundo crônicas de Campo Grande antigo, Nepomuceno era alto, magro, introvertido, calado, mas, irrequieto e nômade. Ela, aventureira, gorda, baixota, expansiva, bondosa, alegre e trabalhadeira. Hospedava com cara alegre oferecendo pouso e alimentação aos boiadeiros e viajantes que por ali passavam em demanda ao Paraguai ou aos retirantes oriundos da Retirada da Laguna.
Tomaram ambos, o caminho, possivelmente das Minas Gerais, passando pela região dos “Campos Grandes”. Atraídos pela fertilidade do solo e a amenidade do clima, aqui ficaram e fincaram o primeiro casebre e fizeram a primeira roça. Rancho de pau-a-pique, folhas de palmeira e chão batido. Folha de buriti, por certo, que palmeiras ainda existentes nas margens do arroio “Prosa e Segredo”.
Nepomuceno assim procedeu, porque além de ser caboclo “vira mundo”, receava vingança, pois entrara em desavença com os moradores da região da Salobra.
Este histórico defende um lugar ao sol para o edificador do primeiro rancho e aquele que lançou a primeira semente fecundada em terras campo-grandenses. João Nepomuceno e Maria Abranches, um casal de aventureiros, mas que abrindo um clarão nesse vazio demográfico de mais de cinqüenta léguas em torno, abrangendo Miranda, Camapuã, Nioaque e Paranaíba, derrubando matas, pondo roça e tendo fecundado a terra com o suor dos seus rostos, plantaram um marco inicial da futura capital de Mato Grosso do Sul.
 Ulisses Serra diz: “Dever de consciência, dever de edificação cívica, rememorar-se aqueles dois solitários das margens do Prosa e do Segredo.” 
Eis porque JOÃO NEPOMUCENO, com muita justiça é nome da Escola. Segundo o historiador José Ribeiro Sá Carvalho, Nepomuceno morreu tuberculoso em Araxá-MG.
(Texto de Otávio Gonçalves Gomes, publicado no Jornal “Correio do Estado” de 25-26/02/78, p. 06)